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Febre Alta Reloaded's avatar

Talvez a grande curiosidade seja que eu também comprei, na Sensorial, aqui em SP, o Yankee Hotel Foxtrot na mesma sacolinha que o disco do Ryan Adams. E textos assim, que nos levam a lugares, eras, pessoas que fomos, são textos que me inspiraram desde sempre. Sexta-feira, a Vera Magalhães falou do disco novo do Ben Kweller e eu atravessei os rios de lava que surgem pós divórcio e mandei pra mãe dos meus filhos, lembrando com algum afeto de quando a gente, namorados, ouvia o disco que tinha sha sha…

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Luiz De Simone's avatar

As obras dessas bandas e artistas que marcam nossa juventude acabam virando mais do que só música, né? São tipo testemunhas silenciosas (talvez "silenciosas" não seja bem a palavra, rs) da nossa vida. A gente ouve "aquele" disco pela primeira vez num certo momento e tal música (ou mesmo o álbum todo) gruda na gente, vira um emblema daquele tempo.

A vida segue seu caminho, a gente cresce, muda de cidade, passa por perrengues, vive amores, choros. E a banda continua lá. As músicas viram trilha sonora pro divórcio, pras novas paixões, pros momentos de incerteza, pras vitórias.

Essa relação é muito forte. Músicas acabam se misturando com nossa própria história, com nossas diferentes versões que nasceram e morreram ao longo do tempo. Ancoragem afetiva? rs

Só conhecia uma música da Wilco, que é a Impossible Germany. Nem lembro quem me mostrou. Nossa, faz muito tempo... Talvez dizer que conheço seja muito. Se ouvi três vezes foi muito. Simpatizei bem na ocasião, mas mesmo esse sentimento é uma memória longínqua. Muito bom ler seu texto, Liv. Bacana conhecer as trilhas sonoras das vidas alheias. Dá uma profundidade extra ao existir. Um abraço e obrigado por compartilhar! =)

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